Amor puro e bandido

Essa noite é única.
Saio descomprometidamente, oh palavra linda e imensa dentro de mim, e fora.
Eu penso que sabia tudo do amor e me aparece essa coisa chamada escrever e fazer do amor um ato único.
Conseguirei? meu coração bate duplamente, ah amor bandido dentro de mim, e não sinto nadinha de culpa.
Lembro-me do amor como uma ideia, coisa sentida e não pessoa real, já me ensinou Barthes...
Amo coisas que não cabiam mais em mim e hoje se retornam ou nascem?
Amor é bandido, filho da puta, não pede licença e toma todo o espaço.
Não acredito que não sei pela primeira vez o que dizer,
E é preciso dizer algo quando não se quer dizer nada?
Isso: ação..., amor tem que ser uma ação, se não vira algo de outra espécie...
Não ainda não sei nada do que o amor quer de mim
Só sei o que quero dele
Ah, isso eu sei bem e não precisa nem explicar nem escrever nadinha de nada sobre isso.

O amor me arma as mãos...
Esse amor é uma arma vazia à espera de munição, louca para dar o primeiro gatilho, mesmo que eu me arrependa amargamente...

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