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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Dois contos pra mexer com os nervos porque meu negócio é com as palavras

Adoro esse texto escrevi ele em 2004, num momento de transições mas ele surge agora como um recordar é viver... A chega Chega uma hora que é preciso dizer algumas coisas sinceramente verdadeiras que ficam guardadas dentro da gente. É quando chega a hora da partida para algum lugar que você sempre teve medo de voltar, mas que, beirando uma perversão íntima, tem quase uma obrigação escusa de tomar tal atitude. É quando chega a hora de alguém que você já tocou várias vezes e insuflou sentimentos desconhecidos, ir embora de vez e para sempre. Porque tá passando da hora mesmo deste estranho ir embora ou porque você não pode mais ficar recebendo àquele hóspede inoportuno. Chega assim o momento que você deve decidir se dobra à direita ou à esquerda. Se gosta de homem ou de mulher. Se gosta dos dois, ou ainda não gosta de nenhum deles. Chega uma hora, amigo, que você deve decidir se gosta de vermelho ou de morango.  Chega o momento na vida de um ser humano, que ainda não perdeu a capaci

Coisas bacanas nas artes cênicas

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Chamamento de artigos para Sala Preta Chamamento de artigos para Revista UFBA Congresso da International Federation of Theatre Research ocorrerá em julho no Chile Chamamento de artigos para Revista Pesquisa em Experimentação Cênica do Ator, da Escola de Comunicações e Artes da USP, Inverno Cultural MEDEIAZONAMORTA DIREÇÃO AMAURY BORGES E DRAMATURGIA LETICIA ANDRADE A partir da próxima sexta-feira nosso espetáculo MEDEIAZONAMORTA volta em cartaz !!! Junto com a temporada realizaremos o projeto TEATRO EM DEBATE - ZONA DE DIÁLOGO dentro da programação VerãoArteContemporânea. Veja a programãção no site www.veraoarte.com.br De 3 a 12 de fevereiro, sexta a domingo às 20h, no Centro Cultural da UFMG.

Primeiro dia

[Depoimento] Hoje é o primeiro dia, hoje eu tomei a decisão. deixar isso ou tudo que não me toca mais. coisas, pesssoas, e pessoas com coisas, entendam como quiserem. não só cheguei, aqui, lá, e no meio. mas também cansei de falsosdeuses, ideias que não vão vingar e de esperas que não valem um chiclé mastigado sem sabor na língua. Apesar de ter escrito um dia: foi maior o amor que a lucidez, minha razão, manch ada de vermelho vivo, quase um vulcão sem dono, nunca foi fria e sem paixão. minha mente e essa coisa aqui, que me chama escrita, agora sim, é o meu melhor amante, um cavalo selvagem que corre em desvario em busca do desafio perigoso. Cheia de sol, minha oxum teima em se metaforfosear, para além da minha própria cabeça, e me vejo, me desfazendo, e a rotação dos lugares me fazem por instantes me enojar, mas num átimo depois, me acariciam o prazer do desconhecido e é isso mesmo que desejo: fogo no rabo e cabeça ao alto, porque as armas de jorge já estão cravejadas na