Defesa de Aline Andrade
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As irmãs Andrade, 2009 |
Tem gente que pra subir na vida rouba dos cofres públicos e acha que tudo bem, têm os que tem os amigos “certos” e está sempre nas rodinhas, dando sopa, engolindo sapo e até leões para se dá bem, tem os que já tem tudo e entram em depressão porque não sabem o que fazer com a vida que tem e inventam problemas para passar o tempo, tem os excêntricos que se auto promovem e se acham tão bons que convencem todo mundo, ainda há os que se casam com as pessoas que são convenientes para elas, já tem gente que teve sorte e há as pessoas normais que não devem nada a ninguém. Eu não tenho nada a ver com isso, porque todo mundo tem a vida que quer.
Mas não eu acredito em passar por cima dos outros, em sorte ou corrupção.
Eu acredito em trabalho, persistência, estudo. Eu acredito de onde eu vim.
E pensar que a filha de uma garota que a parentada nunca deu nada (porque família para mim é outra coisa e eu só conto numa mão...) que se escondia debaixo da árvore para ler e desenhar seria doutora... essa menina era minha mãe, mulher gênio, que ninguém entendia.
-Doutora de quê?
-Sim, de Teatro. Sim. DE TEATRO!
E a primeira doutora é minha irmã!
Essa mulher que fará 20 anos de teatro: foi em 1993, que ela entrou no TU e nunca mais parou de fazer teatro! Talentosa se tornou uma diretora ducaralho pela USP, fez mestrado, é professora de uma puta universidade e hoje às 14h defenderá seu árduo doutorado (sim choro um pouco pois não posso estar...). também com uma puta banca... sabe por quê? Te pergunto: qual a probabilidade de duas irmãs se tornarem duas artistas de teatro e, mais ainda, duas doutoras? Porque o meu é pra ano que vem, me aguardem...
Sabe qual o único motivo?
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Andrades, 1996 |
PORQUE SOMOS FILHAS DA DONA MARLENE.
Sim, nós gostamos de seldon, arquivo X e house, porque “everybody lies”...
Te amo, irmã, e tenho um puta orgulho de você.
Aline Andrade, doutora de teatro.
O resto, não importa, aqui a gente faz com as próprias mãos e não com as alheias...
E deixa eu ir trabalhar... não há tempo para descanso.
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A IMAGEM CÊNICA COMO FUNÇÃO NARRATIVA PARA O TEATRO CONTEMPORÂNEO
UFMG – EBA
Programa de Pós Graduação em Artes
Aline Mendes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Tese apresentada ao programa de pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes
da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção do grau de Doutorado em Artes
Orientador: Prof. Dr. Fernando Antonio Mencarelli
na sala 2007 da EBA, Campus da UFMG, Belo Horizonte, no dia 30 de novembro de 2012, às 14:00hs.
Fazem parte da banca examinadora:
Prof. Dr. Fernando Antônio Pinheiro Villar de Queiroz – titular – UnB
Prof. Dr. Antônio Carlos de Araújo Silva – titular – USP/SP
Prof. Dr. Berilo Luigi Deiró Nosella – Titular - UFOP
Prof. Dr. Antonio Barreto Hildebrando – titular – EBA/UFMG
Prof. Dr. Luiz Otavio Carvalho Gonçalves de Souza – Suplente – EBA/UFMG
Profa. Dra. Ana Lucia Menezes de Andrade – Suplente – EBA/UFMG.
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