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Mostrando postagens de abril, 2014

Resumo de trabalho apresentado no VII Reunião Científica Abrace

Link ABRACE ANDRADE, Letícia (nome artístico); OLIVEIRA, Letícia M. (nome completo). Práticas em torno do espect-ator: anotações sobre a oficina Dramaturgia da Recepção ministrada para a Cia Artehúmus, de São Paulo. Belo Horizonte: Escola de Belas Artes da UFMG; Doutoranda em Artes Cênicas; Bolsista Capes; Professor Orientador Dr. Antonio Barreto Hildebrando; Dramaturga, Diretora e Professora de Práticas Cênicas. RESUMO Esta comunicação pretende relatar a experiência vivenciada pela oficina “Dramaturgia da Recepção”, ministrada por Letícia Andrade, em São Paulo, no período de 15 a 17 de Julho de 2013, para a Cia Artehúmus e artistas interessados no tema. Parte da tese de doutorado em andamento intitulada “Dramaturgia do Espectador”, a oficina desenvolveu os conceitos de espectador ficcional ou virtual, espectador interativo, e, por fim, espectador interativo, através de jogos individuais e coletivos de depoimentos pessoais e narrativas polifônicas, buscando a interlocução dire

Conto inacabado

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Nada é impossível, exceto eu e você. [deletada e fora do casulo do cabimento, ela destilou de sua saliva todo amor que restava e deu para o indigente sedento que rastejava por ali mesmo tão próxima aos seus pés]  cala boca, docinho! - as cordas estão soltinhas e ninguém sabe que é do chão cru, que nasce o botão rubro... aquilo que me finca e me inunda numa vermelhidão ácida, espessa, esse peso que me dobra ao caos necessário. - diz agora, docinho: se derrete comigo? e agora? ou vai ter a petulância de tirar o espinho? - não ouço mais seus círculos oleosos, aqui o chão se cava, e mais ainda se degela, então, eu respiro e te peço: afunde isso fundo nesta pele estriada, pronta para o corte, desejada a ser banqueteada. Eu sei que nada é impossível, e que sou isolada por ter delírios azuis, e sei que nada é tempo demais para se perder. - vem, me deixa ser, me derreter aqui, ali, dentro e fora. impossível é palavra inventada que deixa por ai vazios de nós. Las  rosas  ensangre