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Mostrando postagens de 2013

Pelo Drama! Não! Pelo Espectador!

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Hoje li um artigo que achei polêmico, mas traz uma verdade, sim, o extremo experimentalismo, hermético, incomunicável, no mal sentido!!!!!, vazio de conteúdo, torna-se vazio também na forma, citando Peter Szondi, que cita Hegel... Eu tenho preguiça, muita... Existem várias formas de dramas e nem tudo é pastiche novelesco enlatado...Eu gosto de boas histórias, de jogos narrativos e de uma desconstrução que sabe o que é ser inteiro para ser desconstruído, como dizem os pós-modernos como Lyotard... O problema não são três horas de peça ou o uso da tecnologia, mas o pedantismo das linguagens que não sabem se sustentar. O "ostrascismo dos teatros vazios" me soa como uma polêmica, que patina sob nossos tetos de vidros: todo mundo culpa alguma coisa e os artistas cheios de ego dizem que são "artistas"... (blah...que novidade!) e que não precisam ser compreendidos... Me poupe! Sabemos que a comunicação na arte é de outra ordem, sim: pela percepção e experiência e batatinha

SOTERRAMENTO Espetáculo completo em vídeo, minha direção

A minha nova direção: Soterramento

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Soterramento é um texto de Lucas Arantes, dirigido por Letícia Andrade e encenado pelas atrizes Jana Frasson e Mabru Rodrigues, Maquiagem de Fabiana Martins Massi, figurino de Letícia Andrade, sonoplastia Leka Valium, iluminação: Michel Masson, colaboração Ademir Apariccio Junior e Cia Teatral Boccaccione, cenografia: Cia teatral Agité, fotografia: Renata Prado, novo integrante do grupo: Juliano Borges. Retratando de maneira trágica, irônica e, ao mesmo tempo, poética, a peça narra a situação de duas mulheres presas em um desabamento, que a partir de uma situação limite, resgatam suas memórias, seus traumas, seus momentos de felicidade, suas identidades e suas esperanças de habitarem num mundo mais justo, leve e aconchegante de se viver. Dessa forma, o espetáculo aborda questões importantes, como falta de condições apropriadas, desabamentos, catástrofes naturais e políticos. Cia Agité http://www.jornalacidade.com.br/lazerecultura/NOT,2,2,863638,Memorias+do+Subterr

Soterramento

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Estreia do espetáculo Soterramento no Teatro Santarosa! Retratando de maneira trágica, irônica e poética ao mesmo tempo, a peça narra a situação de duas mulheres presas em um desabamento, que a partir de uma situação limite, resgatam suas memórias, seus traumas, seus momentos de felicidade, suas identidades e suas esperanças de "habitarem" num mundo mais justo, leve e "aconchegante" de se viver. Concepção: Jana Frasson, Letícia Andrade e Mabru Rodrigues Atuação: Jana Frasson e Mabru Rodrigues Direção: Letícia Andrade Dramaturgia: Lucas Arantes Iluminação: Michel Masson Maquiagem: Fabiana Massi Trilha Sonora: Letícia Andrade, Jana Frasson, Mabru Rodrigues e Leka Valim Pesquisa de depoimentos em áudio, edição de trilha e técnica de som: Leka Valim Técnico de Luz: Ademir Apparicio Júnior Cenário: Letícia Andrade, Jana Frasson e Mabru Rodrigues Cenotécnicos: Letícia Andrade, Jana Frasson, Mabru Rodrigues, Ademir Apparicio Júnior e Leka Valim Confecção de casinhas e

Mês de mudanças: maio de 2013

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Um mês ímpar.. No começo do mês voei até Aracaju e lá assumi o cargo de professora efetiva do Núcleo de Teatro da Universidade Federal de Sergipe e começo a dar aulas em junho, cheia de mudanças... Finalizei minhas atividades no SENAC no curso de Arte Dramática, com gosto de trabalho cumprido mas com um aperto no coração por causa dos alunos que tive uma relação muito positiva. Ao mesmo tempo, entreguei meu apartamento em Ribeirão, onde fui muito feliz... apertos... Esta semana tive a alegria de assistir a palestra de Ingrid D. Koudela "O jogo teatral em Bertold Brecht" - belas inspirações a partir das pinturas de Peter Brughel, a imagem abaixo é Children's Games. A professora dissertou através de fragmentos  de suas memórias parte de seus pensamentos sobre pedagogia teatral, disseminado em seus vários livros.  Também apresentei minha comunicação, parte de meu doutorado: "O espectador emancipado em dramaturgias brasileiras&qu

ESPETÁCULO DÁ LICENÇA, SENÃO EU GRITO!

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[Épico de gritos e silêncios ou peça sobre cavalos humanos sem ferraduras] Ao longo de um ano, a Cia Boccaccione e Letícia Andrade se debruçaram na criação do espetáculo Dá licença, senão eu grito!, que utiliza a arquitetura de um antigo edifício, como o palco de uma história original, que narra a última noite de moradores excêntricos de um antigo edifício, que precisam decidir se saem ou não do lugar onde moram. A partir dos conflitos que envolvem o "sair e o ficar", as figuras do lugar revelam fragmentos de suas vidas, afetos, fracassos e desejos. Dos encontros e esbarrões, nascem os gritos. Buscando o diálogo direto com o espectador, através de depoimentos, a encenação busca uma linguagem irônica, poética e absurda, aliada à elementos audiovisuais e à proposta de ocupação cênica do espaço. O texto de autoria de Letícia Andrade foi composto a partir de seus contos, depoimentos de pessoas de Ribeirão Preto e do material criativo dos atores. A Cia Boccaccione, que apr

Processo Dá licença, se não eu grito! Com a Cia. Boccaccione

Com dramaturgia e direção sob minha responsabilidade, segue o relato sobre o processo de relação de construção da obra e relação com o Edifício Centro Cultural Palace: “Agora que o teatro começou” – Carta aberta destinada à coordenação do Centro Cultural Palace e ao secretário de cultura, Alessandro Maraca, referente ao projeto contemplado pelo PIC – Programa de Incentivo Cultural nº 008/2011, “Dá Licença, se não eu grito! – Montagem de Ocupação Cênica da Cia. Boccaccione”. A Cia. Teatral Boccaccione atua, desde 2006, no município de Ribeirão Preto com espetáculos de rua – norte de sua pesquisa - , teatro infanto-juvenil e adulto. Desde sua fundação trabalha ativamente com projetos locais – financiados e coordenados pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Fundação Feira do Livro, SESC Ribeirão, entre outros; e também em festivais nacionais de teatro que possibilitam a circulação por todo país, contextualizando o município-sede do grupo no cenário artístico nacional. Em sua